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Mostrando postagens de novembro, 2009
De tudo que pode ser dito Não é tudo que pode ser ouvido Não é tudo que pode ser entendido Não é tudo que pode ser sentido Mas nem por isso, tudo não pode ser escrito.

As Amigas de Plástico

Para os que precisam de algum tipo de etiqueta ... é como um som do Velvet Underground com Pink Floyd no início da banda... é sobre as novas formas e algum non-sense. É sobre tocar alto (e não necessariamente bem). É tudo sobre beber de aventuras e mulheres É como um navio pirata ... os membros da tripulação vem e vão, mas você sabe, o capitão afunda com seu navio. ...é um rock n roll temerário, um poeta Gestalt ... um dada absoluto. http://www.myspace.com/asamigasdeplastico
Ah essas pernas ainda vão me matar Essas pernas que eu tanto uso Em pedaladas e andanças demais Elas caminham pra atender meus impulsos E eu nunca sei quando eu vou chegar Onde um dia talvez eu descanse Mas to treinando pra quando encontrar Uma curva. E que eu ao passar não balance
Me sinto como se fosse um ancião Que só se define com a sofreguidão Da que me alimento e causa ânsia de vômito Vomito por não digerir a ânsia dos outros E assim me embrulha o estomago a ânsia Que ás vezes de tanto me faz querer pouco. E este ato de tanto ansiar Junto a todos os anseios de tantos Faz de mim este ancião Que de certo não tem mais estômago E que sofrendo de inanição De tão fraco se sente tonto.
E se de repente eu decidisse deixar O passado e partir pro futuro E assim resolvesse pular E deixar para trás esse muro Terei alguma coisa pra dar? Saberei dar um passo no escuro? Poderei então me contentar E no nada colher algum fruto? Ah, deixa eu parar de pensar! É quase hora de nascer de novo.

Ema, ema, ema?

Seu nome era Carlos Silva, como tantos Carlos que há por aí e como muito mais Silvas ainda. Gente simples, com problemas tão comuns quanto muitos que também já foram inventados. Mas Carlos já entendera bem isso. Também, com tantas vezes que insistiram em lhe ensinar, que embora tivesse os seus próprios problemas, havia tantos outros que talvez tivessem ainda mais. Alguns talvez fossem maiores, outros talvez bem menores, mas o que Carlos aprendera também é que as vezes o tamanho dos problemas depende do ponto de vista. E que por isso as vezes era preciso ignorar o que se via e tentar não levar isso tudo tão a sério. Era então uma manhã de um dia como outro qualquer. Carlos se levantou sem nem ao menos ter dormido bem. Os seus problemas não o haviam deixado dormir direito. Mas apesar disso, Carlos achou que talvez hoje estivesse com sorte , pois quando chegou ao hospital, sem que o dia nem sequer tivesse clareado ainda, foi logo o primeiro da fila. Sabia que esperaria algumas hora