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Mostrando postagens de agosto, 2012
Num dissentimento nunca mais vou levar qualquer coisa apenas para o lado pessoal e insolúvel. Afinal, custou pouco tempo pra que eu tivesse me contagiado pelas coisas do mundo, pelo outros e passasse a revezar com estes, os inúmeros papéis que a vida nos dá todo dia.Depois que isso inevitávelmente acontece nem eu nem ninguém nunca mais é e nem nunca vai ser cem porcento si mesmo,todos se tornam uma mistura inexplicável de todos. Admitir isso é difícil e tomada de consciência de certas coisas está reforçando em mim um raciocíno muitas vezes doloroso. Ao mesmo tempo que passo a tolerar mais o que costumava achar intolerável, o que era pra ser compreensível tem se tornado praticamente insuportável. Aí então na procura de alívio, muitas vezes só o álcool me faz reconhecer o quanto a água é mais importante. Isso deve ser um péssimo hábito de tortura, um esvaziamento provocado, calculado pra criar a possibilidade de ecos infinitos aos sentimentos mesmo sem continuar sabendo o que fazer dele