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Mostrando postagens de agosto, 2010

Contorcionismo

Inverte-brado Vertendo na contra mão Seu esforço é mais que dobrado Mas se contorce sempre em vão.
Sabe-se que é uma estrada Só não se sabe pra onde estão indo.
Dúvida batendo em minha cabeça feito um martelo E que terminou com uma tábua perfurada por mais de um quilo de pregos.
Dúvida-precipício. Voo-fé.
Mundo cheio de muralhas. Dessas que nos partem bem ao meio

Ódio Fecundo

Odeio essa história que inventaram e que já convenceu muita gente de que é preciso existir o Estado para governar as pessoas. Odeio que as pessoas depositem nas outras o poder e a responsabilidade de fazer escolhas que deveriam ser constantemente feitas por cada pessoa. Odeio que acreditem existir altruísmo suficiente a ponto de que isso leve alguém a se responsabilizar pelo outro em troca de nada. Odeio o fato das pessoas não fazerem nada pra demonstrar aquilo que pensam e por isso tantas e tantas vezes permanecerem caladas. Odeio que por causa daquilo que pensam ou sentem as pessoas ignorem o que está evidente ou que pra outra pessoa não representa nada que seja relevante. Odeio os sorrisos falsos e convencidos daqueles que se dizem bondosos, que acham que são os melhores e por isso acham que sabem o que é melhor para os outros. Odeio ver tantos desses sorrisos,assim espalhados em tantos rostos. Eu odeio o fato de ter que odiar tanta coisa, odeio esse ódio ou raiva ou ira ou cóler