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Mostrando postagens de agosto, 2015
De distancia já me basta a que existe entre minha cabeça e meu coração. Sim, me refiro exatamente à este órgão musculoso, voz secreta as vezes, peça angular numa intersecção, centro da sensibilidade e de toda afeição, que mesmo apesar de ser tão vacilante e cheio e de palpitação tem por lei a obrigação de irrigar sem mais e nem menos sangue os dois lados flutuantes e resistentes que ainda existem dentro da minha malemolente e confusa cabeça. E não! Eu não quero e nem vou dizer aqui que isto tem qualquer coisa de incrível. Por mais irracional que isto pareça, coração bate por que é motor. Já a cabeça, por mais que ainda penda a pensar seja entre os dentes ou in-dependente de ter coração, raramente esta mesma entende a razão que é a única capaz de explicar os seus próprios porquês.