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Mostrando postagens de outubro, 2009
As vezes sinto que me olham com desejo ja outras percebo que também sentem medo Eu sei que não podem me ver como eu me vejo pois sei ninguém pode me enxergar por dentro Tanto há também lugares que eu nunca entro como há outros que eu até desejei um momento.
Está aberto ou fechado? Está distante ou ao lado? Quer pegar ou largar? Quer voar? Quer pousar? É coragem ou medo? É desprezo ou desejo? Está saciado ou com fome? Seria isso ou não pode? É razão, emoção? Sua mente ou seu coração? É liberdade? É prisão? É de verdade ou é só invenção? É vergonha ou orgulho? Sabe ouvir ou é surdo? Pode falar ou é mudo? Está em cima do muro? É um recipiente vazio? Ou seria um oco sem brio? poderia ser fosco ou ter brilho? Estaria inteiro ou inteiro moído? Seria rico ou pobre? Estaria fresco ou podre? Saberia enfim decidir? Ou prefere mentir, vai fingir Que haveria de tão celestial nessa dúvida tão infernal? Se quando acha que pode transforma tudo em ode Irão chorar, gargalhar E não fará diferença se é acaso ou sentença se inicia ou termina se era de noite ou de dia cheia de luz ou sombria se deveria ficar ou de tão fraco partia Estava certo ou errado? Estava dormindo? Acordado? Então sentindo-se dilacerado Quis saber se o que lhe atingiu Foi pluma leve ou