De tanto imaginar vermelho empalideci escroque diante o glóbulo branco e caótico ensanguentando e subvertendo a minha falha. Teia tentando não fazer mais da morte um espelho, engoli a vida que por mais irrefletida ou desfavorecida que se engendra, continua sua sina mesmo ante o vão do corte. Entreaberta e entrecortada é a solidão que a gente lida arrebentado e por mais que ainda não se sinta pronto a nada. Por muito pouco eu não me vi a ponto de aderir-me a outro rumo tão empalagoso quanto torpe. Morrer ao vivo nem falido, isso iria me acabar travando os músculos e entorpecendo a mea-culpa carne. Senil é o nosso ombro porque o mesmo sempre arruma um leito e um jeito de carregar sem se queixar todo o nada e o impoluto escombro que hora vem e hora vaga a gente inventa. Pontiagudas serão sempre as vezes em que deixamos para atrás todo o defeito feito um rastro mal acondicionado e espalhafatosamente vil. De boba a maldade nunca teve nada, tanto que a mesma nasce inclusive dentro daqu...
Sobre a liberdade de expressão: Nada do que sei é meu, nem mesmo as lembranças que guardo em minha mente e coração. Isso pra mim é algo tão certo, como estou certo de que vou parar de pensar logo que meu coração parar de bater. Mesmo assim, posso fazer uso do que eu bem entender que possa pra mim trazer algum prazer ou alívio de viver.