Levado por um egoísmo físico hoje eu matei uma barata. Não que eu não desse valor à vida mas quando se trata de egoísmo as vezes essa não têm mesmo nenhum valor. E eu não a matei de mãos limpas, armei-me de modo que não precisa se toca-la, e a matei pelo pavor de imaginar que ela pudesse andar pelo meu corpo enquanto eu estivesse dormindo logo depois me aborreci por meu pavor a baratas fazer parte da minha natureza de ter medo de insétos. Sei que deve haver grande maldade nisso pois isso é algo que eu também vejo mas minha auto defesa é acionada por um instinto com capacidade bem maior, e quando a crueldade termina eu reconheço que isso passa a me fazer mal. Espero que elas façam bom proveito do meu corpo, no dia em que a minha alma estiver bem longe, pois o meu pavor a baratas permaneçerá em meu corpo, enquanto minha alma não se preocupará aonde. Espero realmente que elas façam bom proveito ao habitar minha carcaça decomposta, pois eu sei que não haverá maldade nisso, e isso a naturez...
Sobre a liberdade de expressão: Nada do que sei é meu, nem mesmo as lembranças que guardo em minha mente e coração. Isso pra mim é algo tão certo, como estou certo de que vou parar de pensar logo que meu coração parar de bater. Mesmo assim, posso fazer uso do que eu bem entender que possa pra mim trazer algum prazer ou alívio de viver.