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O óbvio

Não me diga nada que eu possa ouvir
Não me mostre nada que eu possa ver
Agora que tudo parece tão bem
Eu não preciso e não quero saber
como vai ser

Eu não preciso que você pense que estou melhor
Do que um dia eu pude te mostrar que fui
Não há mais nada do que eu tinha pra lhe dar
Também não quero saber a razão
Se fui eu que não conseguia ouvir
Quando tudo estava bem ali
E o que mais eu podia fazer
Se eu sempre levo tanto tempo pra aprender

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Prisioneiro

Minhas mãos estavam sempre tentando te alcançar por que elas não se esqueciam de quem você era Mas minhas mãos sempre estiveram amarradas por nós que você fez pra me prender. Agora eu não quero permanecer seu prisioneiro Mesmo que pra isso eu tenha que feri-lo Por que me prender? Por que impedir os meus atos? Você têm que me soltar Têm que me deixar em paz.