Pular para o conteúdo principal

Saudade

Em desalento eu vou correndo pra escapar do tempo
Tão desatento carrego também comigo a todo momento
as sobras e os vestígios de quem um dia passou por mim
Hoje mesmo o que encontrei foi um fio de cabelo
E numa roupa guardada eu senti algum cheiro
Que não era meu, que não devia mais estar ali
Vai ver que este esqueceu-se de também ir embora
Pequena parte de quem se foi mas que decidiu ficar
Pra aliviar a aflição que eu sinto até agora
Pois meu coração nem sempre entende
Que as vezes quem parte não vai mais voltar

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Prisioneiro

Minhas mãos estavam sempre tentando te alcançar por que elas não se esqueciam de quem você era Mas minhas mãos sempre estiveram amarradas por nós que você fez pra me prender. Agora eu não quero permanecer seu prisioneiro Mesmo que pra isso eu tenha que feri-lo Por que me prender? Por que impedir os meus atos? Você têm que me soltar Têm que me deixar em paz.