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Tenho me proposto a fazer coisas
que as vezes não consigo
As vezes penso que eu posso
mas meu esforço é inconstante
e enquanto o mundo espera por mim
eu sei que eu espero outro fim
estou perdido entre os sonhos
que não percebo se construo, se destruo
todo instante em que eu me anulo
que nego o que a vida quer me dar.

Eu preciso parar de pensar
pois dizem que de pensar morreu um burro
que sequer soube pedir socorro
e eu que sempre me calo tanto
vou acabar um dia me encontrando
feito pedra que não sai do seu lugar
a não ser que o vento, a chuva, a mão humana
me remova pra um lugar indefinido
onde as ações não precisam ter sentido

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Prisioneiro

Minhas mãos estavam sempre tentando te alcançar por que elas não se esqueciam de quem você era Mas minhas mãos sempre estiveram amarradas por nós que você fez pra me prender. Agora eu não quero permanecer seu prisioneiro Mesmo que pra isso eu tenha que feri-lo Por que me prender? Por que impedir os meus atos? Você têm que me soltar Têm que me deixar em paz.