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Eu bem que queria poder parar o tempo, um segundo antes do momento sagrado da escolha
canalizar toda energia que veio de dentro e que de tão intensa que foi
expandiu-se, invadiu o lado de fora, e atingindo o exterior, fundiu-se violentamente com a outra parte que estava a espera. Numa atração que a partir de então, por essa mesma razão tornou-se inevitável.

Eu bem que queria estar por um segundo de novo dentro da bolha orgânica que me manteve submerso no líquido denso onde estavam diluídas duas vidas
que me trouxeram pra esse mundo pra que de repente num susto
eu acordasse para ter a minha vida, pra aprender a respirar o ar.

Queria saber exatamente o que sentia no exato momento em que eu fui nascer
Queria saber se eu sabia onde, como, quando e por que
por viver tão intensamente essa mesma vida um dia eu até iria me perder.

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Prisioneiro

Minhas mãos estavam sempre tentando te alcançar por que elas não se esqueciam de quem você era Mas minhas mãos sempre estiveram amarradas por nós que você fez pra me prender. Agora eu não quero permanecer seu prisioneiro Mesmo que pra isso eu tenha que feri-lo Por que me prender? Por que impedir os meus atos? Você têm que me soltar Têm que me deixar em paz.