Num dissentimento nunca mais vou levar qualquer coisa apenas para o lado pessoal e insolúvel. Afinal, custou pouco tempo pra que eu tivesse me contagiado pelas coisas do mundo, pelo outros e passasse a revezar com estes, os inúmeros papéis que a vida nos dá todo dia.Depois que isso inevitávelmente acontece nem eu nem ninguém nunca mais é e nem nunca vai ser cem porcento si mesmo,todos se tornam uma mistura inexplicável de todos. Admitir isso é difícil e tomada de consciência de certas coisas está reforçando em mim um raciocíno muitas vezes doloroso. Ao mesmo tempo que passo a tolerar mais o que costumava achar intolerável, o que era pra ser compreensível tem se tornado praticamente insuportável. Aí então na procura de alívio, muitas vezes só o álcool me faz reconhecer o quanto a água é mais importante. Isso deve ser um péssimo hábito de tortura, um esvaziamento provocado, calculado pra criar a possibilidade de ecos infinitos aos sentimentos mesmo sem continuar sabendo o que fazer dele...
Sobre a liberdade de expressão: Nada do que sei é meu, nem mesmo as lembranças que guardo em minha mente e coração. Isso pra mim é algo tão certo, como estou certo de que vou parar de pensar logo que meu coração parar de bater. Mesmo assim, posso fazer uso do que eu bem entender que possa pra mim trazer algum prazer ou alívio de viver.