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Preferi cuidar de regar as flores que ainda mantenho por perto. Bem sei que até poderia ter inventado um regador bem enorme. Pra tanto bastaria que eu o desejasse muito, que me esforçasse o suficiente em criá-lo. E este regador poderia então alcançar muto mais longe. Contudo, não deixaria de haver um enorme problema também. Sozinho eu ainda me sinto incapaz de conduzir e de canalizar a força da água pra que esta alcance até lá, naquela flor bem distante que eu não tenho mais braços nem forças pra alcançar. Escolhendo então ser justo comigo e com as flores, rego as que ainda tenho por perto e não mato mais nenhuma que esteja distante. Nem por falta, nem por esquecimento, e muito menos por qualquer presunção de minha parte. Vou simplesmente aprendendo a cuidar das que estão aqui crescendo comigo, pra de passo em passo aprender a cuidar das flores que estão do lado de lá.

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Prisioneiro

Minhas mãos estavam sempre tentando te alcançar por que elas não se esqueciam de quem você era Mas minhas mãos sempre estiveram amarradas por nós que você fez pra me prender. Agora eu não quero permanecer seu prisioneiro Mesmo que pra isso eu tenha que feri-lo Por que me prender? Por que impedir os meus atos? Você têm que me soltar Têm que me deixar em paz.