Tudo bem que esta minha afirmação talvez ainda esteja longe de ser ou assemelhar-se a qualquer verdade única. Tudo bem! Até porque também nem me cabe tamanha pretensão em continuar sendo tão desagradável. Não quero aqui entrar no mérito ou discussão de que por mais verdade que ela me pareça, de absoluta ela talvez não tenha nada. Suponho até que ela sequer exista. Todavia, entretanto, contudo, não obstante, entre poréns e tantos outros pesares, também não vejo nada que a impeça de ser também até hoje, senão a mais bonita, talvez a mais pura entre outras cada vez mais raras e problemáticas verdades. Que seja! Pois independente do tamanho absurdo que ela talvez tenha adquirido pra si, quem é que pode dizer o quanto ela foi realmente capaz de ultrapassar-se ou não em sua mera e convexa pretensão de ser? Supondo que tenha sido, ainda que eu admita sentir um certo receio. Teria sido ela suficiente enquanto verdade que se pretendeu?Teria ela resistido a um só dia nesse mundo aleatório que tanto se impõe? Nem sei o quanto me sinto impolido, mas longe de querer soar cansativo ou de desejar alongar-me demais nesse assunto, prefiro e estimo demais não ter que chegar ao ponto de ter que me tornar ainda mais incompreensível ou mais extravagante do que já estou sendo. Economizo quem quiser me ler ,e tento ao mesmo tempo com isso, quem sabe, explicar-me finalmente, sem ter que arriscar-me a cometer outros desperdícios.
Não espero que entenda o porque de eu ter me adiado tanto. Mas ter que concluir raramente me apraz. É algo que uma vez que se começa não mais se suprime e enfim...lá lá lá... Mas voltando, qual era mesmo o meu mais novo conseguimento? Eis então o momento em que cesso o meu vício de querer embromar. Verdade seja dita, por mais irrisória que ela pareça, na minha modesta e inconcludente opinião, feliz de quem não abre mão de se dar conta da felicidade que não somente soube conquistar, como feliz também é aquele que jamais se abstêm daquela outra felicidade que se complica ainda mais toda vez que qualquer um tem a pretensão de a possuir para si e para nada, em um nível mais que intoxicante. Vejamos,não é por aí! A felicidade está no ar! Independente de que até hoje ainda existam e persistam pessoas que mal saibam respirar direito. Com um pouco mais de calma, com um pouco mais de âmago, sem perder o fôlego. A felicidade está no ar? Confesso honestamente que não sei. Mas feliz daquele que acredita na possibilidade de abraçá-la inclusive entre essas tantas e inumeráveis vezes em que essa tal felicidade não tem obrigação alguma de postar-se o tempo todo bem debaixo do nariz
Sobre a liberdade de expressão: Nada do que sei é meu, nem mesmo as lembranças que guardo em minha mente e coração. Isso pra mim é algo tão certo, como estou certo de que vou parar de pensar logo que meu coração parar de bater. Mesmo assim, posso fazer uso do que eu bem entender que possa pra mim trazer algum prazer ou alívio de viver.
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