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De distancia já me basta a que existe entre minha cabeça e meu coração. Sim, me refiro exatamente à este órgão musculoso, voz secreta as vezes, peça angular numa intersecção, centro da sensibilidade e de toda afeição, que mesmo apesar de ser tão vacilante e cheio e de palpitação tem por lei a obrigação de irrigar sem mais e nem menos sangue os dois lados flutuantes e resistentes que ainda existem dentro da minha malemolente e confusa cabeça. E não! Eu não quero e nem vou dizer aqui que isto tem qualquer coisa de incrível. Por mais irracional que isto pareça, coração bate por que é motor. Já a cabeça, por mais que ainda penda a pensar seja entre os dentes ou in-dependente de ter coração, raramente esta mesma entende a razão que é a única capaz de explicar os seus próprios porquês.

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Prisioneiro

Minhas mãos estavam sempre tentando te alcançar por que elas não se esqueciam de quem você era Mas minhas mãos sempre estiveram amarradas por nós que você fez pra me prender. Agora eu não quero permanecer seu prisioneiro Mesmo que pra isso eu tenha que feri-lo Por que me prender? Por que impedir os meus atos? Você têm que me soltar Têm que me deixar em paz.