Então apenas apertam um botão, ligam uma coisa, ela começa a desencadear uma série de outras, aí não dão sequer um outro botão qualquer à tal coisa pra ela poder desacelerar, pra pausar ou pra desligar essa merda toda.
A gente existe inclusive por que há uma parte ruim e tantas vezes incontrolável existindo dentro da gente. Mas o ser bom, o ser bom por si mesmo bom, o ser que presume ser bom por completo então tem empurrar uma parte de si, a parte ruim para um canto bem escuro e ignorável. Só assim essa parte se convence de que sua melhor existência consiste em deixar de existir. Isso não explicará o todo jamais. Isso é só uma parte explicando a própria parte diante de um todo.
Sobre a liberdade de expressão: Nada do que sei é meu, nem mesmo as lembranças que guardo em minha mente e coração. Isso pra mim é algo tão certo, como estou certo de que vou parar de pensar logo que meu coração parar de bater. Mesmo assim, posso fazer uso do que eu bem entender que possa pra mim trazer algum prazer ou alívio de viver.
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