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Ode à Separação

Nunca é tão tarde pra não mais separar O ar do nariz Os olhos da cara As unhas dos dedos O sangue das veias Os fios de cabelo da encouraçada cabeça Ou as orelhas do ouvido existente no tampo superior de determinados instrumentos de corda Mas quase sempre ainda é cedo quando se quer afastar A palavra da língua A caminhada do pé A água do mar A garrafa do bêbado A verdade do espírito Ou simplesmente o amargo do café que eu tomo enquanto não estou em aí pra isso ou aquilo.

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Prisioneiro

Minhas mãos estavam sempre tentando te alcançar por que elas não se esqueciam de quem você era Mas minhas mãos sempre estiveram amarradas por nós que você fez pra me prender. Agora eu não quero permanecer seu prisioneiro Mesmo que pra isso eu tenha que feri-lo Por que me prender? Por que impedir os meus atos? Você têm que me soltar Têm que me deixar em paz.