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A realidade não tem nada a ver com a visão! Aquela próxima paixão dilatada pela sensibilidade ou quimera cheia de ouvidos só existe pra nos desnortear ainda mais. Quem dera eu fosse capaz de sentir-me nem que fosse por um só minuto, suficientemente de acordo com um único dia quase sempre tão perplexo quanto sem reflexo suficiente diante de qualquer espelho. Quem me dera diante dessa minha vida aparentemente sem rumo algum, eu fizesse pelo menos a questão de seguir a minha própria vontade. De enganar-me em vezes tão absurdas quanto irrazoáveis. Vezes em que a única vontade que sinto é a de não sentir mais gosto nenhum. Até que de repente eu volte a submeter-me em outras tantas e tão mal usufruídas vezes potencialmente mal interpretadas...Noites tão enluaradas quanto mal aproximadas daquele outro lado longínquo que ainda vive e é tão dolorido quanto está mal anestesiado. Lado oposto e efeito resma, lesma que por mais dilacerada que pareça se assemelha quase sempre aquela outra ainda mais inflada, inoportuna e ridícula vontade cicatriz, tão mal curada e sobrecarregada de babas quanto permanece incapaz de ter uma aparência verdadeira ou mais feliz.

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Prisioneiro

Minhas mãos estavam sempre tentando te alcançar por que elas não se esqueciam de quem você era Mas minhas mãos sempre estiveram amarradas por nós que você fez pra me prender. Agora eu não quero permanecer seu prisioneiro Mesmo que pra isso eu tenha que feri-lo Por que me prender? Por que impedir os meus atos? Você têm que me soltar Têm que me deixar em paz.