Somos quem sabe nada mais que uma irrisória parte nesse ciclo enorme. Ciclo este, que uma vez tendo que cumprir com o próprio dever de continuar sendo o ciclo que é, não deveria jamais se impor ou intrometer-se nisso tudo que a gente ainda sente ou pensa. Ciclo que ainda sendo o ciclo que é, não deve jamais perder o pouco equilíbrio que tem. Ainda mais se foi a gente mesmo quem quis acreditar em tudo aquilo que fez-se. Num dia tão absurdo e aleatório, que pra esse tal Ciclo ainda continua não fazendo diferença alguma se este dia foi o tal belo dia ou não. Pessoas e Ciclos raramente coincidem entre tantos costumes. Num dia a gente sequer se lembra aonde foi que a gente mal começou, e no entanto, num noutro dia qualquer e igual, a gente também mal da conta de terminar ou emendar qualquer coisa que a vida ou os ciclos aprontam pra gente.
Sobre a liberdade de expressão: Nada do que sei é meu, nem mesmo as lembranças que guardo em minha mente e coração. Isso pra mim é algo tão certo, como estou certo de que vou parar de pensar logo que meu coração parar de bater. Mesmo assim, posso fazer uso do que eu bem entender que possa pra mim trazer algum prazer ou alívio de viver.
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