Nunca é tão tarde pra não mais separar O ar do nariz Os olhos da cara As unhas dos dedos O sangue das veias Os fios de cabelo da encouraçada cabeça Ou as orelhas do ouvido existente no tampo superior de determinados instrumentos de corda Mas quase sempre ainda é cedo quando se quer afastar A palavra da língua A caminhada do pé A água do mar A garrafa do bêbado A verdade do espírito Ou simplesmente o amargo do café que eu tomo enquanto não estou em aí pra isso ou aquilo.
Sobre a liberdade de expressão: Nada do que sei é meu, nem mesmo as lembranças que guardo em minha mente e coração. Isso pra mim é algo tão certo, como estou certo de que vou parar de pensar logo que meu coração parar de bater. Mesmo assim, posso fazer uso do que eu bem entender que possa pra mim trazer algum prazer ou alívio de viver.